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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Rio Ceira (De Luisa Pacheco


Rio, companheiro e amigo,
parceiro de alegrias e mágoas,
quantos sonhos foram contigo
envoltos nas tuas águas.

 

 

Tantos sonhos partiram,

sem volta na Primavera,

alguns não se despediram,

permanecem em quimera.



Quantas viagens eu fiz,

parada nas tuas margens

a ver-te correr feliz,

buscando outras paragens.




Levaste-me pela mão,

a percorrer o teu leito,

e eu deitei-me neste chão,

aconcheguei-me ao teu peito.

 

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