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terça-feira, 1 de setembro de 2009

A doce aurora da minha infância;


A doce aurora da minha infância;

A doce aurora da minha infância;
Deixou meu corpo se encarquilhar
No véu nublado de tua inconstância
vivo correndo á te procurar...

Minha muletas, a galgar no tempo
Deixaram rastros de doces paixões
De tempos nobres, a mitigar meusDias;
da enfadonha busca da razão.

E o carrossel da vida vai girando
Deixando vivo os vestígios meus,
No compasso dos meus passos curtos
Me baratino em busca do meu EU...

E a afável moenda do tempo;
até mim trouxe a consolação; pois bem
já sei que o doce da vida
por mim passou e não volta mais não.
Francisco Vantuilo Gonçalves

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